CHOCOLATE - ATORES
Juliette Binoche e Johnny Depp formam casal açucarado
MARINA MELLO
Colaboração para a Folha Online
A bela francesa Juliette Binoche, nascida em 1964, mais uma vez teve seu talento reconhecido em "Chocolate". Foi indicada, em 2000, ao Oscar e ao Globo de Ouro.
Em 96, já tinha levado o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação no premiadíssimo "O Paciente Inglês", de Anthony Minguella, que também lhe rendeu um prêmio em Berlim.
A atriz, que ao longo de sua carreira interpretou diversos personagens melancólicos, teve sua primeira grande chance no cinema no polêmico "Je Vous Salue Marie" (85), de Jean-Luc Godard, proibido em vários países. Tornou-se mundialmente conhecida por sua atuação em "A Insustentável Leveza do Ser" (88), adaptação de Milos Forman do romance homônimo de Milan Kundera. Em "Perdas e Danos" (92), contracenou com Jeremy Irons. Tornou-se a queridinha do diretor polonês Krzysztof Kieslowski ao participar de sua trilogia das cores ("A Liberdade é Azul", de 93; "A Igualdade é Branca" e "A Fraternidade é Vermelha", ambos de 94).
No romance que deu origem a "Chocolate", o personagem de Johnny Depp, Roux, era um cigano. Foi Depp quem pediu a Lasse Halström para transformá-lo em um músico andarilho, nem imaginando que, no futuro, um pirata-cigano lhe daria grande reconhecimento novamente no cinema em "Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra" (03), quando foi indicado ao Oscar de Melhor Ator.
O ator, que nasceu em Kentucky (EUA), em 1963, fica confortável na pele de músico, já que abandonou a escola aos 16 anos para se dedicar a uma banda de rock.
Foi com Tim Burton ("Edward Mãos de Tesoura", de 90) e com Lasse Hallström, ("Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador", de 93) que seu trabalho foi reconhecido -pelo papel do bizarro Edward, pela primeira vez foi indicado ao Globo de Ouro.
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